quinta-feira, 4 de junho de 2009

É meu povo, quem não tem história de ônibus para contar, praticamente não viveu!
Essa semana ouvi muitas delas, casos engraçadas, cenas sofridas, corridas para não ser deixada no terminal... Histórias que pouco a pouco serão relatadas aqui.
Casos envolvendo índias e velhinhas, quedas, acidentes, fofocas, calor humano e afins.

Para aqueles que são busólogos como eu, sabem como os odores do ônibus são bem específicos e únicos! Sempre tem alguém com algum cheirinho bem desagradável, aquele perfume de álcool ou usando desodorante Avanço, pendurado e sacolejando em meio aos populares.
Pelo menos quando esses odores já entram assumidos no ônibus, você consegue se desviar, virar o rosto para um lado, colocar a cabeça para fora da janela, dá-se um jeito.
Mas e quando o odor surge? Escapa e toma conta de lugar?

Conta a história de um primo de uma amiga... enfim, as fontes não interessam... que estava naquele típico ônibus lotado pelos populares amassados e preensados uns nos outros, quando um cidadão quis bancar o espertinho, e encostou suas nádegas (fica melhor se você pronunciar "nádigas"), nas nádegas de uma velhinha, e soltou um flato, um gás, um pum, um peido!
Penso que ele acreditou que a velhinha ficaria na dúvida se teria sido ela a liberadora de gases tóxicos na atmosfera do ônibus.
O tiro saiu pela culatra, literalmente, e a velhinha sentiu que tinha sido ele!
Começou aquele auê, e a velhinha começou a xingar:
- Relaxado!!
- Mal educado!!
- Podre!!
(xingamentos mais pesados que eu consigo imaginar)
De qualquer maneira, os xingamentos não fizeram o odor dispersar.

Queridos passageiros, por favor, não soltem pum no ônibus, ainda mais agora, que estamos vivendo dias frios e as pessoas insistem em manter as janelas fechadas!

Um comentário:

Meu Mundo disse...

enquanto isso aqui em Teresina QUEREMOS TIRAR TODA A ROUPA DENTRO DO ONIBUS. MAS...TEM GENTE QUE TIRA QUASE TODA